Embala-me
Embala-me
Embala-me num naufrágio em teus braços.
Mergulhamos o nosso tempo
Nesta infinita planície,
Neste contorno montanhoso
Que esconde o nosso destino.
Olhamos o céu...
Aquela nuvem tão perfeita
E o desenho dos troncos,
Que contornam a fronteira do horizonte.
O abrir disperso de ramificações,
como o espreitar das nossas mãos
Perdidas na vida da árvore.
Estamos ao alcançe das folhas
De tudo aquilo que sai do fundo da terra.
Como nós.
E que em lento passo.
Se estende pela vida afora,
Frágil como nós.
Pinga uma gota do céu.
Infiltra-se na terra.
Na árvore.
Onde espreitam as nossas mãos.
Rita Couto/2006
Embala-me num naufrágio em teus braços.
Mergulhamos o nosso tempo
Nesta infinita planície,
Neste contorno montanhoso
Que esconde o nosso destino.
Olhamos o céu...
Aquela nuvem tão perfeita
E o desenho dos troncos,
Que contornam a fronteira do horizonte.
O abrir disperso de ramificações,
como o espreitar das nossas mãos
Perdidas na vida da árvore.
Estamos ao alcançe das folhas
De tudo aquilo que sai do fundo da terra.
Como nós.
E que em lento passo.
Se estende pela vida afora,
Frágil como nós.
Pinga uma gota do céu.
Infiltra-se na terra.
Na árvore.
Onde espreitam as nossas mãos.
Rita Couto/2006
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